Até se tornar item obrigatório no guarda-roupa, a sapatilha percorreu um caminho que passou por Brigitte Bardot, Audrey Hepburn e muitas aulas de balé clássico. Conheça mais sobre a história do icônico sapato – e da marca que o transformou em um clássico.
300 a.C. | Os antigos egípcios já usavam calçados semelhantes à sapatilha. Eram calçados rasos para proteger os pés.
1947 | Rose Repetto lança a linha de sapatilhas de dança, com um processo único de fabricação, o “cousu retourne”. Nele, a sola é costurada de dentro para fora, oferecendo flexibilidade incomparável e conforto para os pés dos bailarinos. Abre seu ateliê próximo à Opera Nacional de Paris, a Opéra Garnier.
1956 | A atriz Brigitte Bardot toma conhecimento da qualidade das sapatilhas de Rose Repetto. O ateliê desenvolve então o modelo Cendrillon, a sapatilha como a conhecemos hoje. BB lança as sapatilhas no filme E Deus criou a mulher.
1957 | Audrey Hepburn também adota as sapatilhas no clássico Cinderela em Paris. Elas se tornam símbolo de elegância sem esforço.
1959 | A Repetto abre sua primeira loja na Rue de la Paix, 22. Até hoje, esse é o principal endereço da marca.
1967 | A marca transfere seu ateliê de Paris para Saint Médard d’Excideuil, na região de Dordogne, onde funciona até hoje. As sapatilhas são fabricadas com o mesmo método de sua criação.
2000 | Como todo clássico, a Repetto também decide se reinventar após décadas de sucesso. Surgem as primeiras parcerias com estilistas: Issey Miyake em 2000 e Yohji Yamamoto, dois anos depois.
2004 | Outra parceria de sucesso, dessa vez com a Comme des Garçons.
2005 | O ateliê de Saint Médard d’Excideuil celebra o milionésimo par de sapatilhas produzidas. Em comemoração, a Repetto se associa à Universidade de Tecnologia de Compiègne para elaborar calçados de dança ainda melhores.
2007 | A Fundação Danse Pour La Vie começa a funcionar. O objetivo é apoiar escolas de dança que incentivam a integração de crianças carentes por meio da arte.
2009 | É lançado o modelo desenhado pelo inconfundível Karl Lagerfeld.
2011 | Sucesso consolidado em todo o mundo, amplia a fábrica na região de Dordogne. Hoje ela tem capacidade para produzir 500.000 pares de sapatilhas por ano.
2012 | Assim como a Cendrillon fez com que as sapatilhas descessem dos palcos e ganhassem as ruas, a maison inova com uma coleção prêt-à-porter inspirada nas roupas de balé. As roupas esbanjam feminilidade, com peças que valorizam a silhueta.
2016 | A Cendrillon completa 60 anos, e a sapatilha segue sendo um item indispensável no guarda-roupa, acompanhando as mulheres desde os seus primeiros passos.
Matéria publicada na revista Pais&Filhos Moda (ano 7, número 14 – 2016)
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